Sob direcção de Luís Filipe Vieira, o Benfica iniciou um amplo programa de modernização no Seixal, que irá incluir a componente universitária. Pouco a pouco a marca Benfica internacionaliza-se, o clube ganha prestígio
Tão grande é o prestígio que o centenário e ganhador clube está a ser atacado em duas frentes: a frente externa exemplicada pelo Porto e pelo Sporting e a frente interna exemplificada por pessoas escudadas em pseudónimos. Esta frente interna é o perfeito resgaste da velha imagem camoneana dos Velhos do Restelo.
Qual o alvo dos agora aliados Porto/Sporting? O tetra do Benfica, o percurso para o Penta? Certamente um pouco disso. Mas o seu alvo central é o múltiplo plano de modernização, é o prestígio multilateral e crescente do Benfica, é o crescimento sem pausa do Benfica, é a sua capacidade para domesticar o mercado internacional, é a solidificação da sua marca. Por isso o atacam diariamente, das mais variadas maneiras, ferrando como fazem os mabecos da savana africana, atacando em grupo. Eis por que Porto e Sporting se aliaram e mabecam sem mercê. O Benfica é demasiado grande e criador para lutarem de per si.
Os ataques são de uma severidade enorme, cheios de ódio tribal, primitivo, gente há que nem dorme a pensar e a atacar o Benfica em sua hostilidade obsessivo-compulsiva. É esse ódio que lhes permite escamotear, em parte, os seus problemas, a sua pequenez, a sua mediocridade.
Mas, coisa espantosa, em seu enorme e ilimitado ódio os agora aliados acabam, afinal, por amar o Benfica. Na verdade, o ódio é, freudianamente, uma prova de amor. Sem o Benfica não existiam nem existem. Amor, queiram ou não, pelo sangue vermelho do Benfica, sangue deles também, amor-inveja pelo soberano e altaneiro voar da águia.
Mas, como observei já, o Benfica não é só atacado pelos externos, mas, também, pelos internos sem rosto que não dizem quem são. Estes últimos formam os novos velhos do Restelo. E são tão severos e intolerantes quanto os seus ditos inimigos. Qual o conjunto dos alvos dos novos velhos do Restelo? Os novos velhos do Restelo atacam o Benfica - o Benfica que asseguram ser seu - em seis frentes, a saber: [1] a frente dos ditos maus resultados, [2] a frente da dita ausência de reforços, [3] a frente do que chamam sportinguização, [4] a frente das vendas de jogadores face a um passivo suposto não melhorar, [5] a frente anti-modernidade em curso no Seixal e [6] a frente do que chamarei anti-vieiraismo.
Atacando em seis frentes, os novos velhos do Restelo ampliam a política de terra queimada levada a cabo pelos teneurs dos inimigos externos. É como se, assim fazendo em sua fúria, baixassem afinal a ponte levadiça do castelo para dar entrada àqueles que - dizem, veementes - querem impedir de entrar. Os novos velhos do Restelo lamentam o futuro, vituperam o futuro, é como se encarnassem o anjo do "Angelus Novus" de Paul Klee que, segundo Walter Benjamin, apenas via ruínas na estrada do progresso.
Sobre a primeira frente, a dos maus resultados: os novos velhos do Restelo habituaram-se às vitórias, aos obstáculos vencidos, às manchetes dos triunfos. O mais pequeno lapso, a mais pequena escorregadela, é suficiente para pedirem o linchamento imediato do presidente, do treinador e dos jogadores. Em suas veementes críticas entendem - seres divinos que se julgam - saber mais do que todos. Jamais entenderão que tudo é processo com altos e baixos, com subidas e descidas. Em sua raiva linchatória e ingrata, jamais entenderão que o Benfica sempre chega ao cimo no momento em parece estar a descer. Toda a águia vê e analisa o mundo lá no alto, no cimo.
Sobre a segunda frente, a dos reforços. Fascinados com os reforços do Sporting - eles, que condenam a dita suportinguização do Benfica -, entendem que as vitórias só podem ser obtidas com a inclusão de jogadores caros, com prestígio. Jogadores da formação, equipa B, processo de formação e selecção criteriosa, Seixal em pleno e aumentado funcionamento - tudo coisas que requerem tempo e cuidado -, nada disso lhes interessa. O que lhes interessa é o Benfica não perder, é o Benfica imediato, instantâneo, é o Benfica vitorioso pronto a consumir, é o Benfica estar "reforçado" com as estrelas deles, estrelas dos novos velhos do Restelo. Por isso chegaram à conclusão de que o clube está a arder, que o clube é vítima de um tsunami, que o Benfica colapsou. Assim vão dando mão e razão aos "inimigos" externos.
Passemos à terceira frente visada pelos novos velhos do Restelo: a sportinguização. "O que passa-se?" Passa-se que esse novos velhos do Restelo chegaram à conclusão de que o Benfica está a tornar-se uma extensão do Sporting, uma casa do Sporting. A agregação de quadros que trabalharam para o Sporting significa, para os catastróficos do Restelo, o fim do Benf. Os intrusos são vistos como cavalos de tróia de Luís Filipe Vieira. Não importa se possuem qualidade, honestidade e competência para gerir, o que importa é que são do Sporting, são leões perigosos, são invasores. Aqui está o princípio básico do tribalismo primevo, do semáforo tribal: o verde para uns, o vermelho para outros. É a teoria da substância impoluta. Nem querem saber se a modernidade transfronteiriça ganha pelo Benfica tem a ver como o actual CEO, tal como não querem saber se a formação do Benf vai ainda ser mais acuante e cientificamente moderna com a agregação de um professor universitário conceituado que não é "dr pequeno", mas "Doutor" por extenso. Os novos velhos do Restelo vivem da substância unívoca, pura, fruto de geração espontânea.
Passemos à frente das vendas de jogadores face a um passivo suposto não melhorar. O que realmente se sabe sobre o destino das vendas de jogadores (essas modernas mercadorias) e sobre o passivo? O que se sabe para além de lugares-comuns habitados pela preguiça, pelo ciúme, pela raiva e pela ausdência de pesquisa séria e cientificamente conduzida? Já entraram em contacto com o CEO? Já tomaram real contacto com as obras em curso e a vir no Seixal? Já se interrogaram sobre por que possuem o mesmo discurso passivamente passivo sobre o passivo que habita o discurso da cabeça de Janus que é o PortoSporting? Os novos velhos do Restelo convenceram-se de que o passivo se despassiva num ápice com alguns milhões de dólares. O seu único fito consiste em defender que o muito dinheiro ganho com a venda de jogadores devia ser fundamentalmente aplicado no reforço - à Sporting - da equipa. Reforçar e ganhar de imediato: eis o pensamento Fórmula 1, à pressão, dos novos velhos do Restelo. Se assim não acontecer - vaticinam - é o fim do Benfica.
Passemos à quinta frente de combate dos novos velhos do Restelo: a modernidade do Seixal. Na verdade, criticam o que está em curso no Seixal, criticam o que se espera venha a ser construído futuramente no Seixal, criticam o sonho de uma universidade, criticam o sonho de uma formação superior, cientificamente erguida e gerida. O futuro Seixal poderá ser um empreedimento único no mundo. Estou certo de que será. Apostar na formação superior, Benficar a formação universitária, é coisa que não cabe na tribal alma dos novos velhos do Restelo, convencidos de que aí reside a débâcle das históricas águias soberanas.
E, finalmente, a sexta frente: a da luta contra Luís Filipe Vieira. Queiram ou não, foi com o consulado dele que o Benf voltou a ser a águia soberana, aquela que do alto vê bem melhor do que outrem. É com o consulado dele que a o Benfica continuará a crescer. O futuro das águias soberanas depende não do lateral esquerdo em falta, do guarda-redes por solidificar, da idade do Luizão, dos jogadores flops e por aí fora. O futuro das belas e soberanas águias invencíveis depende do Seixal. Seixalemos, então, sempre, com muito dinheiro, o nosso Benfica destribalizado e cientificamente cada vez mais formador. Desporto não se constrói produzindo inimigos e sangue e ódio.
Qual o alvo dos agora aliados Porto/Sporting? O tetra do Benfica, o percurso para o Penta? Certamente um pouco disso. Mas o seu alvo central é o múltiplo plano de modernização, é o prestígio multilateral e crescente do Benfica, é o crescimento sem pausa do Benfica, é a sua capacidade para domesticar o mercado internacional, é a solidificação da sua marca. Por isso o atacam diariamente, das mais variadas maneiras, ferrando como fazem os mabecos da savana africana, atacando em grupo. Eis por que Porto e Sporting se aliaram e mabecam sem mercê. O Benfica é demasiado grande e criador para lutarem de per si.
Os ataques são de uma severidade enorme, cheios de ódio tribal, primitivo, gente há que nem dorme a pensar e a atacar o Benfica em sua hostilidade obsessivo-compulsiva. É esse ódio que lhes permite escamotear, em parte, os seus problemas, a sua pequenez, a sua mediocridade.
Mas, coisa espantosa, em seu enorme e ilimitado ódio os agora aliados acabam, afinal, por amar o Benfica. Na verdade, o ódio é, freudianamente, uma prova de amor. Sem o Benfica não existiam nem existem. Amor, queiram ou não, pelo sangue vermelho do Benfica, sangue deles também, amor-inveja pelo soberano e altaneiro voar da águia.
Mas, como observei já, o Benfica não é só atacado pelos externos, mas, também, pelos internos sem rosto que não dizem quem são. Estes últimos formam os novos velhos do Restelo. E são tão severos e intolerantes quanto os seus ditos inimigos. Qual o conjunto dos alvos dos novos velhos do Restelo? Os novos velhos do Restelo atacam o Benfica - o Benfica que asseguram ser seu - em seis frentes, a saber: [1] a frente dos ditos maus resultados, [2] a frente da dita ausência de reforços, [3] a frente do que chamam sportinguização, [4] a frente das vendas de jogadores face a um passivo suposto não melhorar, [5] a frente anti-modernidade em curso no Seixal e [6] a frente do que chamarei anti-vieiraismo.
Atacando em seis frentes, os novos velhos do Restelo ampliam a política de terra queimada levada a cabo pelos teneurs dos inimigos externos. É como se, assim fazendo em sua fúria, baixassem afinal a ponte levadiça do castelo para dar entrada àqueles que - dizem, veementes - querem impedir de entrar. Os novos velhos do Restelo lamentam o futuro, vituperam o futuro, é como se encarnassem o anjo do "Angelus Novus" de Paul Klee que, segundo Walter Benjamin, apenas via ruínas na estrada do progresso.
Sobre a primeira frente, a dos maus resultados: os novos velhos do Restelo habituaram-se às vitórias, aos obstáculos vencidos, às manchetes dos triunfos. O mais pequeno lapso, a mais pequena escorregadela, é suficiente para pedirem o linchamento imediato do presidente, do treinador e dos jogadores. Em suas veementes críticas entendem - seres divinos que se julgam - saber mais do que todos. Jamais entenderão que tudo é processo com altos e baixos, com subidas e descidas. Em sua raiva linchatória e ingrata, jamais entenderão que o Benfica sempre chega ao cimo no momento em parece estar a descer. Toda a águia vê e analisa o mundo lá no alto, no cimo.
Sobre a segunda frente, a dos reforços. Fascinados com os reforços do Sporting - eles, que condenam a dita suportinguização do Benfica -, entendem que as vitórias só podem ser obtidas com a inclusão de jogadores caros, com prestígio. Jogadores da formação, equipa B, processo de formação e selecção criteriosa, Seixal em pleno e aumentado funcionamento - tudo coisas que requerem tempo e cuidado -, nada disso lhes interessa. O que lhes interessa é o Benfica não perder, é o Benfica imediato, instantâneo, é o Benfica vitorioso pronto a consumir, é o Benfica estar "reforçado" com as estrelas deles, estrelas dos novos velhos do Restelo. Por isso chegaram à conclusão de que o clube está a arder, que o clube é vítima de um tsunami, que o Benfica colapsou. Assim vão dando mão e razão aos "inimigos" externos.
Passemos à terceira frente visada pelos novos velhos do Restelo: a sportinguização. "O que passa-se?" Passa-se que esse novos velhos do Restelo chegaram à conclusão de que o Benfica está a tornar-se uma extensão do Sporting, uma casa do Sporting. A agregação de quadros que trabalharam para o Sporting significa, para os catastróficos do Restelo, o fim do Benf. Os intrusos são vistos como cavalos de tróia de Luís Filipe Vieira. Não importa se possuem qualidade, honestidade e competência para gerir, o que importa é que são do Sporting, são leões perigosos, são invasores. Aqui está o princípio básico do tribalismo primevo, do semáforo tribal: o verde para uns, o vermelho para outros. É a teoria da substância impoluta. Nem querem saber se a modernidade transfronteiriça ganha pelo Benfica tem a ver como o actual CEO, tal como não querem saber se a formação do Benf vai ainda ser mais acuante e cientificamente moderna com a agregação de um professor universitário conceituado que não é "dr pequeno", mas "Doutor" por extenso. Os novos velhos do Restelo vivem da substância unívoca, pura, fruto de geração espontânea.
Passemos à frente das vendas de jogadores face a um passivo suposto não melhorar. O que realmente se sabe sobre o destino das vendas de jogadores (essas modernas mercadorias) e sobre o passivo? O que se sabe para além de lugares-comuns habitados pela preguiça, pelo ciúme, pela raiva e pela ausdência de pesquisa séria e cientificamente conduzida? Já entraram em contacto com o CEO? Já tomaram real contacto com as obras em curso e a vir no Seixal? Já se interrogaram sobre por que possuem o mesmo discurso passivamente passivo sobre o passivo que habita o discurso da cabeça de Janus que é o PortoSporting? Os novos velhos do Restelo convenceram-se de que o passivo se despassiva num ápice com alguns milhões de dólares. O seu único fito consiste em defender que o muito dinheiro ganho com a venda de jogadores devia ser fundamentalmente aplicado no reforço - à Sporting - da equipa. Reforçar e ganhar de imediato: eis o pensamento Fórmula 1, à pressão, dos novos velhos do Restelo. Se assim não acontecer - vaticinam - é o fim do Benfica.
Passemos à quinta frente de combate dos novos velhos do Restelo: a modernidade do Seixal. Na verdade, criticam o que está em curso no Seixal, criticam o que se espera venha a ser construído futuramente no Seixal, criticam o sonho de uma universidade, criticam o sonho de uma formação superior, cientificamente erguida e gerida. O futuro Seixal poderá ser um empreedimento único no mundo. Estou certo de que será. Apostar na formação superior, Benficar a formação universitária, é coisa que não cabe na tribal alma dos novos velhos do Restelo, convencidos de que aí reside a débâcle das históricas águias soberanas.
E, finalmente, a sexta frente: a da luta contra Luís Filipe Vieira. Queiram ou não, foi com o consulado dele que o Benf voltou a ser a águia soberana, aquela que do alto vê bem melhor do que outrem. É com o consulado dele que a o Benfica continuará a crescer. O futuro das águias soberanas depende não do lateral esquerdo em falta, do guarda-redes por solidificar, da idade do Luizão, dos jogadores flops e por aí fora. O futuro das belas e soberanas águias invencíveis depende do Seixal. Seixalemos, então, sempre, com muito dinheiro, o nosso Benfica destribalizado e cientificamente cada vez mais formador. Desporto não se constrói produzindo inimigos e sangue e ódio.
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