Há entre o Benfica de início de época e o actual uma diferença que resulta basicamente do facto de se ter passado do clássico 4-4-2 para o não menos clássico 4-3-3.
Defesa mais subida, a que não é alheio o facto de Luisão, por lesão, ter dado lugar ao jovem Rúben, o que desde logo implica maior capacidade de reacção na perda da bola ou quando a mesma é lançada na retaguarda dos defesas (Jardel apesar da sua grande envergadura é jogador rápido).
Meio-campo pressionante com três unidades em vez das duas anteriores, ganhando por consequência mais uma unidade naquela zona fulcral do terreno, contando ainda com a ajuda dos atacantes na fase de construção do jogo.
O futebol exibido é de triangulações constantes com três unidades em cada faixa lateral do terreno: Grimaldo, Krovinovic e Cervi na esquerda, Almeida, Pizzi e Salvio na direita, com apoio de Jonas, na movimentação atacante.
Estes jogadores exercem todos pressão sobre os adversários quando perdem a bola ou quando se encontram em processo defensivo auxiliando os defesas superiormente comandados por Feijsa.
O que distingue este modelo de jogo de modelos similares que vemos por exemplo nas equipas treinadas por Guardiola (Barcelona de antanho e Manchester City actual)?
A verticalidade, exibida pelos jogadores do Barça e Man United, que progridem tal como os nossos em passes e triangulações na direcção da baliza adversária mas raramente lateralizam ou atrasam a bola (pecha constante na nossa equipa), o que implica a movimentação global da equipa como se de um harmónio se tratasse.
Dirão alguns que a classe resultante da superior capacidade individual dos jogadores daqueles clubes, traduzida nos altos salários que auferem, faz a diferença.Totalmente de acordo, mas acrescentaria outro factor de ordem psicológica: a confiança e ausência de medo do erro, de mão dada com rotinas trabalhadas nos treinos nesse sentido, origina que todos saibam exactamente (quase que de olhos fechados) qual o papel a desempenhar durante o desenrolar do jogo, raramente falhando passes, desmarcando-se sempre com a certeza de que o esférico lhes será endossado nas melhores condições de recepção. Junte-se a isso a sufocante pressão exercida sobre o adversário portador da bola e estarão reunidas as condições ideais para o sucesso.
Resumindo : progressão vertical com bola na fase atacante e recuperação da mesma após pressão imediata em fase defensiva.
Assim possamos fazer o mesmo e atingiremos, seguramente, outro patamar competitivo.
Defesa mais subida, a que não é alheio o facto de Luisão, por lesão, ter dado lugar ao jovem Rúben, o que desde logo implica maior capacidade de reacção na perda da bola ou quando a mesma é lançada na retaguarda dos defesas (Jardel apesar da sua grande envergadura é jogador rápido).
Meio-campo pressionante com três unidades em vez das duas anteriores, ganhando por consequência mais uma unidade naquela zona fulcral do terreno, contando ainda com a ajuda dos atacantes na fase de construção do jogo.
O futebol exibido é de triangulações constantes com três unidades em cada faixa lateral do terreno: Grimaldo, Krovinovic e Cervi na esquerda, Almeida, Pizzi e Salvio na direita, com apoio de Jonas, na movimentação atacante.
Estes jogadores exercem todos pressão sobre os adversários quando perdem a bola ou quando se encontram em processo defensivo auxiliando os defesas superiormente comandados por Feijsa.
O que distingue este modelo de jogo de modelos similares que vemos por exemplo nas equipas treinadas por Guardiola (Barcelona de antanho e Manchester City actual)?
A verticalidade, exibida pelos jogadores do Barça e Man United, que progridem tal como os nossos em passes e triangulações na direcção da baliza adversária mas raramente lateralizam ou atrasam a bola (pecha constante na nossa equipa), o que implica a movimentação global da equipa como se de um harmónio se tratasse.
Dirão alguns que a classe resultante da superior capacidade individual dos jogadores daqueles clubes, traduzida nos altos salários que auferem, faz a diferença.Totalmente de acordo, mas acrescentaria outro factor de ordem psicológica: a confiança e ausência de medo do erro, de mão dada com rotinas trabalhadas nos treinos nesse sentido, origina que todos saibam exactamente (quase que de olhos fechados) qual o papel a desempenhar durante o desenrolar do jogo, raramente falhando passes, desmarcando-se sempre com a certeza de que o esférico lhes será endossado nas melhores condições de recepção. Junte-se a isso a sufocante pressão exercida sobre o adversário portador da bola e estarão reunidas as condições ideais para o sucesso.
Resumindo : progressão vertical com bola na fase atacante e recuperação da mesma após pressão imediata em fase defensiva.
Assim possamos fazer o mesmo e atingiremos, seguramente, outro patamar competitivo.
Sem comentários:
Enviar um comentário