Correu ontem, célere, a notícia divulgada pelo JN de que o Tribunal da Relação do Porto interditou o FCP e o seu director de comunicação de continuarem a divulgar emails do Benfica, dez meses após o início da divulgação pelo Non Solvente criminoso no Porto Canal. Em comunicado, o Benfica reagiu de forma lacónica observando que "só após notificação e conhecimento do conteúdo do respetivo acórdão é que se poderá pronunciar." Aqui. Admitindo que a notícia do JN seja verdadeira, o problema principal não é a interdição, mas o facto de ela surgir só dez meses depois do início do crime. Mais ainda: de que serve a interdição se - o que tudo indica - já estão cá fora todos os emails? É como se tudo estivesse programado para durante dez meses o Benfica ser vilipendiado, esventrado e criminalizado por inteiro. Falta saber se e quando os responsáveis pelos crimes, pelo linchamento de carácter do Benfica e pela mancha moral que ficará serão julgados e condenados.
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