Um dos fenómenos analisado por Freud foi o ódio invejoso, produto de uma rivalidade. O adversário é ao mesmo tempo, dialecticamente, um modelo a seguir e um obstáculo inibidor. Por outras palavras: o ódio é parente do amor no que concerne ao modelo a seguir e parente do ódio no que concerne ao obstáculo inibidor. O pai, amado como modelo e odiado como obstáculo, é, sempre, a figura arquetípica do ódio por rivalidade, do ódio invejoso.
Não surpreende, portanto, a vitalidade dos ataques constantes, quase diários, dos mentores e porta-vozes da Aliança, do bando dos 4 e dos seus seguidores. Na verdade, eles amam e odeiam o Benfica, amam e odeiam Luís Filipe Vieira (que assume a figura arquetípica do Pai ao mesmo tempo amado e odiado). É o seu destino.
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