domingo, 4 de fevereiro de 2018

Sobre o ódio invejoso do bando dos 4



Um dos fenómenos analisado por Freud foi o ódio invejoso, produto de uma rivalidade. O adversário é ao mesmo tempo, dialecticamente,  um modelo a seguir e um obstáculo inibidor. Por outras palavras: o ódio é parente do amor no que concerne ao modelo a seguir e parente do ódio no que concerne ao obstáculo inibidor. O pai, amado como modelo e odiado como obstáculo, é, sempre, a figura arquetípica do ódio por rivalidade, do ódio invejoso.
Ora, o que turbina os mabecos da Famigerada Aliança é, exactamente, clinicamente, essa figura ambivalente do ódio invejoso: para eles, o Benfica é ao mesmo tempo um modelo a seguir e um obstáculo inibidor permanente. Amam a grandiosa obra sempre em crescimento do Benfica no preciso momento - et pour cause - em que a sentem como obstáculo inibidor.
Não surpreende, portanto, a vitalidade dos ataques constantes, quase diários, dos mentores e porta-vozes da Aliança, do bando dos 4 e dos seus seguidores. Na verdade, eles amam e odeiam o Benfica, amam e odeiam Luís Filipe Vieira (que assume a figura arquetípica do Pai ao mesmo tempo amado e odiado). É o seu destino.

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