sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Sociopatismo externo e interno

A rivalidade e a avaliação negativa dos adversários são características sociais normais. A existência de um grupo depende da existência de outro (s) grupo (s). As identidades formam-se e mantêm-se por oposição. Nenhum Um pode existir sem um Outro. O Benfica não existe sem os outros clubes.
Porém, a rivalidade pode conduzir ao sociopatismo, à concepção do outro como inimigo a abater, ao transtorno de personalidade que ofende, magoa, mutila e, até, mata. No desporto português e, em particular, no futebol, existem sociopatas como Mestre Ubu, SóRaiva, Insolvente, Macaco e vários outros. Alguns desses cavalheiros são criminosos natos.
Mas não só: o Benfica tem também os seus sociopatas, que moram em certas redes sociais de anti-benfiquismo primário, de sociopatismo puro. Por exemplo, o empate ontem do Benfica frente ao Chaves foi o percutor do surgimento de textos de sociopatismo incendiário com linchamentos digitais grandiosos de LFV, RV e toda a cúpula dirigente do Benfica, o que, naturalmente, faz rejubilar os sociopatas externos da linha dragartal. Entre os artífices do sociopatismo interno amante de bodes expiatórios figuram personagens com pseudónimos tipo Shadows, Papoila Saltitante e outros, no geral comandados pelo cabotino RGS. Em nome da democracia, estes sociopatas festejam até à saciedade as quebras do Benfica, especialmente no Benfica do futebol de onze, sentindo um profundo prazer orgiástico com o infortúnio do clube que dizem ser o seu.

Sem comentários:

Enviar um comentário