sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Uma posição capital

"O estado do Benfica não pode ser resumido a derrotas na Liga dos Campeões. O imediatismo que se vive hoje é assustador e vê-lo a assumir forma na critica gratuita de quem se diz Benfiquista é pior. Pedir a demissão de Luís Filipe Viera, a demissão de Bruno Lage, questionar o trabalho feito é no mínimo redutor e de uma ingratidão imperdoável. Jamais esquecerei as presidências de Damásio e de Vale e Azevedo em que imperam a incompetência e a criminalidade populista respetivamente. A dor e tristeza que senti foi simplesmente horrível, mas nem na “Operação Coração” eu senti vergonha e hoje existem Benfiquistas que se sentem envergonhados? Vergonha deveriam sentir os que escrevem que querem Jorge Jesus de volta ao Benfica, aquele que foi além das suas funções de treinador e tentou humilhar e descredibilizar o nosso clube. Eu até torço por ele no Flamengo, mas apenas isso. Não esqueço o que ele fez. Nunca mais, isso seria trair as fundações e princípios do próprio Benfica. Esquecer o passado é enterrar à partida um futuro promissor. Sim, o Benfica não acaba com derrotas na Liga dos Campeões e tem um futuro promissor por muito que isso incomode muita gente. Luís Filipe Vieira merece o respeito de todos os Benfiquistas, mesmo os que são contra ele. Começar um discurso por “Boa noite Sr. Presidente do Sport Lisboa e Benfica Sr. Jorge Mendes” é no mínimo ofensivo, pois se há coisa que a história mostra é que LFV nunca se deixou instrumentalizar por ninguém. (...)" Continue a ler este comentário de Carlos Abreu no facebook, aqui.

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