Sabeis que é um processo corrente no desporto: glorificar o grande e desqualificar o pequeno. Reparem como três jornais glorificam o Sporting (sujeito da história) e desqualificam o Famalicão (objecto da história), prestem atenção aos eixos de referência, aos sujeitos, aos adjectivos e aos verbos. Este é um processo bem mais amplo do que a mera questão de jornalismo pró-Sporting. É uma espécie de reverencialismo sacral, de genuflexão da paridade ante o divino da bola, de fractura do equilíbrio que parece habitar o inconsciente dos havidos por conscientes. Acontece sempre - ou quase sempre - que está no tablado uma equipa grande.
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