segunda-feira, 19 de março de 2018

Como se fossem polícias e juízes


As descrições que têm sido feitas em certos jornais sobre fenómenos que são atribuídos ao Benfica (o chamado e-Toupeira é o mais recente) revestem-se de um estilo muito peculiar, do tipo novelo de casos secretos, como se fossem obra de agentes secretos ou de escritores de romances policiais medíocres cheios de mistérios, pontos de interrogação e reticências, socorrendo-se abertamente de casos em segredo de justiça certamente fornecidos por cavalos de tróia actuando na PJ. Mais ainda: de parceria com os directores de comunicação do FCP e do SCP, os jornalistas que descrevem os supostos fenómenos arvoram-se em polícias e juízes, policiando e julgando até à saciedade, usando despudoradamente a marca Benfica para vender jornais, tomando a possibilidade encaixada nos verbos ("terá dito", "terá afirmado", "supostamente", etc.) por realidade. O que eles estão a fazer - a criminalização reiterada do Benfica - é muito grave e deve merecer uma resposta enérgica, imediata, sem contemplações. P.S. - veja-se a manchete de hoje do CM sobre o Benfica, sempre a mesma tecla criminosa.

Sem comentários:

Enviar um comentário