Continuamos a aguardar com natural expectativa, a divulgação do relatório e contas do F.C. Porto, relativos à época de 2016/2017.
No primeiro semestre desse mesmo período apresentava já um prejuízo de 29,5 milhões, sendo de prever que no segundo semestre se tenha agravado, já que não vão poder contabilizar as receitas da Champions (incluídas no 1º período), o que poderá levar a um resultado negativo entre 60/ 70 milhões (na época 2015/2016 o saldo negativo foi de 58,4 milhões).
Com a venda " apressada" de André Silva ao Milan em Junho por 38 milhões o saldo deverá esbater-se, situando-se entre 30/40 milhões.
Aguarda-se pois, agora que está sob a vigilância da UEFA até 2020 e a manter-se o actual ciclo negativo qual a reacção daquele organismo. Agravar-se-ão as sanções? Manter-se-á por certo a impossibilidade de inscrever novos jogadores bem como continuará a retenção de prémios relativos às participações nas provas organizadas no âmbito europeu.
Será então curioso fazer um exercício comparativo das contas dos três grandes nos diversos itens e concluir qual deles apresenta melhor saúde financeira e económica.
Sucessos desportivos actuais podem ajudar a ocultar tão negro panorama, mas não irão interromper o caminho inexorável para o abismo (no nosso entender) pois não se vislumbra qualquer plano corrector por parte dos responsáveis daquele clube que permita perspectivar mudança de rumo.
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