De que estavam à espera?
Quando um director de comunicação de um grande clube utiliza a seu belo prazer correspondência furtada de outro clube, despudoradamente, em canal público, fazendo julgamentos sumários sobre o conteúdo da mesma, com citações retiradas do contexto sem nexo de casualidade e efeito, fazendo pairar sobre parceiros de negócio nuvens de suspeição e corrupção; quando presidente e director de comunicação de outro grande clube, mesmo suspensos por castigos de vária ordem, incendeiam diariamente o ambiente desportivo, ignorando o efeito suspensivo dos mesmos, em total clima de desobediência; quando árbitros e respectivas famílias são ameaçados não denunciando as ameaças de que são alvo, mantendo silêncio timorato e cúmplice; quando, finalmente, os dirigentes máximos das instituições responsáveis do futebol (FPF e Liga de clubes) se remetem a um silêncio ensurdecedor, em total passividade, demitindo-se das suas funções, tudo se conjuga para um cenário de caos generalizado, em que cada player do puzzle tenta fazer justiça à sua maneira - ver caso da greve anunciada dos árbitros de 1ª categoria e também as recentes tomadas publicas de posições extremas por clubes e associações, em claro exercício de tentativa de substituição das autoridades a quem caberia decidir e fazer cumprir a lei.
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