Pensem um pouco (basta um pouco) na quantidade de ânsias e de textos e de treinadores e de presidentes de clubes e de comentaristas de redes sociais e de jornalistas e de exigências e de penares e de deuses menores que têm nos reforços o divisor de águas entre o bom e o mau, entre a vitória e a derrota no rendimento e na história das equipas de futebol. Em Portugal a mentalidade dos reforços é mato. Mas não é apenas nem principalmente mato em si. É mato por se considerar reforço o jogador que vem da estranja. Reforçar uma equipa de futebol consiste em comprar jogadores estrangeiros. Se se é rico compra-se o caro; se se é pobre compra-se o barato. Ou vem de Espanha ou vem da Croácia. E a prata da casa, não há reforços na prata da casa? Claro que não, reforços de casa não fazem milagres, defendem os abnegados reforçadores. Em Portugal a desportugalização dos reforços é mato. E isso extravasa o perímetro do futebol de onze. A mentalidade do aldeão fascinado com o néon da estranja é mato.
Blogue dedicado ao benfiquismo crítico e inclusivo, nascido a 30 de Setembro de 2017. Possam os leitores contribuir com esse espírito. O nosso presente é o futuro. Este blogue é diferente, é uma estrada, é uma marca, é um projecto de think tank. E é também um instrumento de descodificação da malandragem, um desinfectante cognitivo. Fazer este blog é para nós um dever cívico, um acto de cidadania. Benfiquemos sempre, benficando agora!
domingo, 7 de janeiro de 2018
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Sem tirar nem pôr.
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