quinta-feira, 10 de maio de 2018

Malandros das rapidinhas demagogas


O Benfica está a ser atacado, há muito, em duas frentes: a frente externa, liderada pelos presidentes e directores de desinformação dos dois aliados da Famigerada Aliança, pelos seus satélites na média, nas redes sociais, no MP e na PJ e por hackers; e a frente interna, liderada especialmente por autores de dois blogues populistas (analisem-nos e verão logo de que lado estão) tendo como estandarte presidencial o Sr. Rui Gomes da Silva. Esta frente prolonga e amplia os efeitos daquela.
Aqui, de forma breve, apenas escreverei um pouco sobre a frente interna.
Durante dez anos o Benfica ganhou tudo o que havia a ganhar em futebol de onze, como recordou o vice Varandas Fernandes: campeonatos, Taças de Portugal, Supertaças e Taças da Liga. A nível internacional esteve em duas finais da Liga Europa e por duas vezes esteve nos quartos de final da Liga dos Campeões (leia aqui).
Mas agora, perante o desaire do penta, de imediato saltaram a terreiro os ditos benfiquistas, charlatães cheios de memória curta e adeptos comprovados das rapidinhas analíticas, decididos a criar um rápido vazio no poder propício às suas golpadas populistas.
O que pretendem? Pretendem deitar a casa abaixo e construir uma nova, com tudo novinho, a começar por um novo presidente, um novo treinador, novos vices e, claro, absoluta expulsão daqueles que os demagogos consideram ser sportinguistas infiltrados por Vieira.
Urge apagar o passado. Para quê? Para que o Benfica ganhe campeonatos de futebol de onze masculino. E o feminino? Isso não conta, é de somenos, futebol é coisa de machos na óptica dos adeptos das rapidinhas analíticas androcêntricas. E nas outras modalidades? Aí, há que reduzi-las e investir apenas em algumas.
Qual, então, o programa do Benfica das rapidinhas? Coisa simples: futebol de onze reforçado com jogadores estrangeiros caros. E o passivo? Que se passive, que se lixe. O fundamental é a cara nova e onerosa, o resto que se passive. Adeptos querem vitórias, não futuros. No citado resto está todo o futuro alicerçado no Seixal, aí compreendida a formação académica? Evidentemente que sim. Ao contrário do que defendem os vieiristas, o futuro do benfica não está nisso e no futuro, mas no presente imediato com reforços de prestígio. Que se lixe o betão vieirista! O que a malta precisa é de carcanhol bancário com juros de saldo à brunalgas. E de ganhar campeonatos rapidinhos. 
Que mais? Mais isto: esta gentinha recusa-se em absoluto em investigar e em medir os estragos de vária índole causados pelos ataques da Famigerada Aliança, atribuindo ao "vieirismo" o que é da matriz Padrinho/Mestre Ubu.
Claro, o populismo primário dos charlatães das rapidinhas demagogas encontra eco nos adeptos frustrados com a perda do penta. Naturalmente que os demagogos só proliferam se houver otários. Mas, afinal, são mesmo benfiquistas, todos eles, estes cavalheiros aqui em causa? Não, alguns são verdadeiros cavalos de tróia ao serviço da frente externa.

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