C) Que papel estão a jogar determinados órgãos de informação e certas páginas das redes sociais na divulgação do áudio? O áudio foi revestido por quem o vazou com os ingredientes de fofoquice, secretismo, vida privada, bufice (de bufo), denúncia e circo que o senso comum sempre preza. Surgido na esteira do grave crime de pirataria, adulteração e divulgação de emails do Benfica com o sinete da Famigerada Aliança, era mais uma refeição suculenta servida grátis para todo o mundo. O alvo era e é o Benfica, nas pessoas de LFV, CB e RV. Naturalmente que a refeição caiu como um presente apetitoso na imprensa desportiva em geral e na mediacracia em particular. Alguns dos campeões da comunicação de esgoto - de jornais a tvs passando por certas páginas das redes sociais - divulgaram, comentaram e descontextualizaram o conteúdo do áudio, convencidos de que o Benfica era, na praça, o touro ferido e ensanguentado pelas bandarilhas punitivas e definitivas de um certo poviléu ululante, na convicção de que desta vez RV (o chouriço, o professor de ginástica, como depreciativamente lhe chamam os sábios treinadores de matraquilhos) seria despedido e LFV alvo de uma AG destitutiva à moda da gente do cashball, com o colapso do clube. Na verdade, gente houve e há que, em grandiosas masturbações digitais, quase anunciou o fim do Benfica, aí compreendidos os operacionais da quinta-coluna. Mas o tiro falhou o alvo pois as relações entre LFV, RV e CB são cordiais. E RV não foi nem será despedido através de uma emoção varandal. Acredito que saberemos, daqui a um tempo, quem produziu e divulgou o áudio, tal como saberemos quem (além do porta-voz voz do crime organizado com barba por fazer da gente do Al Capinto) esteve e está à retaguarda do roubo, da adulteração e da divulgação dos emails.
Recorde a terceira parte deste trabalho aqui.
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