O que mais me chamou a atenção no jogo de ontem entre o Benfica 3 e o Estoril 1 no futebol de onze da primeira liga foi a facilidade com que os atacantes do Estoril entravam na grande área do Benfica. Na verdade, a defesa benfiquista é porosa, facilmente permeável e fintável, é manteiga. O jogo de ontem foi disso, uma vez mais, testemunho. Acrescente-se ao menu um meio campo não dominado e o habitual conjunto de passinhos para os lados e para a retaguarda - espécie de futebol brasileiro dos anos 50 do século passado - e as tentativas à inglesa, quase sempre falhadas, de lançamentos para a grande área estorilense. Um benfica não convincente.
Blogue dedicado ao benfiquismo crítico e inclusivo, nascido a 30 de Setembro de 2017. Possam os leitores contribuir com esse espírito. O nosso presente é o futuro. Este blogue é diferente, é uma estrada, é uma marca, é um projecto de think tank. E é também um instrumento de descodificação da malandragem, um desinfectante cognitivo. Fazer este blog é para nós um dever cívico, um acto de cidadania. Benfiquemos sempre, benficando agora!
domingo, 10 de dezembro de 2017
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Bom comentário lá no meu tasco...
ResponderEliminarEste artigo vai de encontro ao que penso sobre a partida de ontem mas deixo uma questão: Será a defesa assim tão permeável ou é a equipa no seu esquema confuso que é permeável a defender?
A equipa não joga como um bloco, não pressiona e se o faz é a espaços, tem défice físico ou por má preparação ou pelas óbvias limitações decorrentes de sermos uma equipa com jogadores baixos e franzinos: jonas,krovinovic,cervi,zivkovic,pizzi,grimaldo,sálvio só para citar alguns.Veja-se o poderio físico dos nossos rivais, perdemos invariavelmente nos duelos individuais enfim ,é caso para questionar a razão da aquisição obsessiva por jogadores com estas características.Futebol de onze é desporto de inverno não é futebol de salão.
ResponderEliminarSem dúvida que o Minha Chama colocou uma importante questão de método sobre a minha forma de ver este benfica não convincente. No século XIX um cavalheiro escreveu isto: "Nasce aqui a questão de saber se este problema não prenuncia já a sua falta de sentido e se a impossibilidade de solução não está já contida nas premissas da questão. Frequentemente a única possível resposta é a crítica da questão e a única solução é negá-la."
ResponderEliminar